Pode ser silêncio, ou gritaria. Pode ser perdido, pode ser início. Pode ser um fim, pode ser um filho. Pode ser o que vier.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Blocos
O bloco vai passar, com seu som enfurecido e sua multidão enlouquecida, seguindo em passos lentos, fazendo a poeira levantar. O bloco vai partir, já raiou o novo dia, todos já vestem a fantasia, toda a nudez vai desfilar.
O bloco vai pousar, sobre outros blocos e depois virão mais outros, um em cima do outro, outro em cima de um, todos juntos dão forma a um. Um muro, uma fronteira, uma divisão. Um limite para toda a diversão.
O bloco vai pousar, sobre outros blocos e depois virão mais outros, um em cima do outro, outro em cima de um, todos juntos dão forma a um. Um muro, uma fronteira, uma divisão. Um limite para toda a diversão.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Sabotagem
Somos todos inimigos de nós mesmos, optamos por sofrer. Escolhemos os caminhos mais tortos, nem nos preocupamos. Nem ligamos se vamos bater de novo a cara na porta.
Gostamos de uma discussão, adoramos esmurrar a ponta da faca. Quando tudo está correndo muito bem não dispensamos uma boa alfinetada, também não hesitamos em reagir.
Levamos muito a sério os mais insignificantes detalhes e ignoramos as grandes questões. Fechamos os olhos, nos escondemos de nós mesmos e de nossos monstros de estimação.
Depois das brigas escolhemos nos afastar ao invés de trocar um abraço e pedir desculpas. Achamos que pedidos de desculpas são derrotas amargas, e amargamos o afastamento.
No final das contas somos o que conseguimos ser, e fazemos o que podemos, mesmo sem pensar, para o bem e para o mal. No final das contas erramos querendo apenas acertar.
Gostamos de uma discussão, adoramos esmurrar a ponta da faca. Quando tudo está correndo muito bem não dispensamos uma boa alfinetada, também não hesitamos em reagir.
Levamos muito a sério os mais insignificantes detalhes e ignoramos as grandes questões. Fechamos os olhos, nos escondemos de nós mesmos e de nossos monstros de estimação.
Depois das brigas escolhemos nos afastar ao invés de trocar um abraço e pedir desculpas. Achamos que pedidos de desculpas são derrotas amargas, e amargamos o afastamento.
No final das contas somos o que conseguimos ser, e fazemos o que podemos, mesmo sem pensar, para o bem e para o mal. No final das contas erramos querendo apenas acertar.
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