Uma boa noite de insônia, olhos abertos sem sonhos, abertos ao vazio. O vazio da criatividade que se desespera, restrita em sua prisão. Uma voz que se cala, sem escala, sem nota. O passado que arde nos labirintos da imprecisão.
Um dia de labor glorioso e cansaço ingrato. Dores nos músculos, articulações e nervos. Sintomas de horas que não passam no descompasso dos ponteiros do relógio. O insistente desconforto entre uma e outra refeição.
Tempo calado com coisas inúteis, viajando em futilidade sem doação. Desperdício de talento, impaciência e decepção. As horas de oração, passadas em imagens desconectadas da realidade, amor sem reflexão.
Sopra o vento na janela e geme a noite escondida nos espaços que nos separam, matéria escura que nada liga, passe de mágica passageira e ilusória. Não há conforto para o corpo que não responde ao que é bom.
Traçados, planos de conquista e redenção se rendem ao infortúnio da solidão, escorregam pelos dedos de um destino sem sentido, mergulhado em confusão. A Lua se despede do apogeu e descende agora sem direção.
Amanhece o dia, mais um dia, destituído de emoção. Há muito que fazer, mas a vontade nesta morada não mais reside, abandonou. Levou em suas tralhas tudo a que renunciou. A vida prática, tão errática, se espalha pelo chão.
Um dia de labor glorioso e cansaço ingrato. Dores nos músculos, articulações e nervos. Sintomas de horas que não passam no descompasso dos ponteiros do relógio. O insistente desconforto entre uma e outra refeição.
Tempo calado com coisas inúteis, viajando em futilidade sem doação. Desperdício de talento, impaciência e decepção. As horas de oração, passadas em imagens desconectadas da realidade, amor sem reflexão.
Sopra o vento na janela e geme a noite escondida nos espaços que nos separam, matéria escura que nada liga, passe de mágica passageira e ilusória. Não há conforto para o corpo que não responde ao que é bom.
Traçados, planos de conquista e redenção se rendem ao infortúnio da solidão, escorregam pelos dedos de um destino sem sentido, mergulhado em confusão. A Lua se despede do apogeu e descende agora sem direção.
Amanhece o dia, mais um dia, destituído de emoção. Há muito que fazer, mas a vontade nesta morada não mais reside, abandonou. Levou em suas tralhas tudo a que renunciou. A vida prática, tão errática, se espalha pelo chão.
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