Se a noite calada resolvesse falar, faria rimas de estrelas com cometas e constelações. Sussurraria versos diversos sobre alegrias e consternações. Faria de nós testemunhas de loucuras etílicas e distorcidas ilusões.
Se a noite calada resolvesse cantar, romperia o murmurar das folhas que dançam na brisa. Transformaria em notas nossas viagens mais loucas, tornando-as tão vivas que seria insuportável percebê-las tão vazias e esquivas.
Se a noite calada resolvesse calar, selaria o envelope dos sonhos, remetendo-nos aos vazios medonhos que tentamos evitar. Encontraríamos de frente o espelho sem notar que é a imagem que vemos que mais deveríamos amar.
Se a noite calada resolvesse cantar, romperia o murmurar das folhas que dançam na brisa. Transformaria em notas nossas viagens mais loucas, tornando-as tão vivas que seria insuportável percebê-las tão vazias e esquivas.
Se a noite calada resolvesse calar, selaria o envelope dos sonhos, remetendo-nos aos vazios medonhos que tentamos evitar. Encontraríamos de frente o espelho sem notar que é a imagem que vemos que mais deveríamos amar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário