sexta-feira, 16 de abril de 2010

Questões simples. Respostas, nem tanto...

Nossos corações se partem tão facilmente, porque nossos amores são tão frágeis e necessitados de reciprocidade. Nossas lágrimas brotam tão facilmente, porque nunca queremos abrir mão de nossos caprichos.

Quantos amores deixamos para trás nessa caminhada árdua? Quantas possibilidades destruímos sob o peso de nossas inseguranças? Quanto mais teremos que perder para percebermos que o pouco que ainda temos é tudo que podemos ter?

Nossas tristezas se aprofundam porque é impossível nos contentarmos com o que achamos ser muito pouco, mesmo que esse muito pouco seja simplesmente o que precisamos para sorrir. É tão bom sorrir...

Nossas frustrações parecem querer nos engolir todas as vezes em que não conseguimos ter as coisas feitas ao nosso modo, porque sempre achamos que o nosso modo é o modo correto.

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