quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Mundos

Mundos seus, mundos meus, mundos de mundos, dentro e fora de tudo, de todos pisando o globo, de tudo que vive a fundo. Um mundo a partir do outro, dois a partir de um, um partido em dois, dois de todos os sonhos, os sonhos de todos em Um. Giros extremamente longínquos, criativamente oblíquos a todas as cores dos muros, que separam mundos de mundos, felizes, distantes, sisudos. Os círculos que se expandem cheios de rumos, se expandem como se fossem os únicos, mas como tudo que existe, não são isso, nem últimos. São os tempos flutuando assuntos, imune aos efêmeros túmulos que guardam o ontem e o hoje de tudo. Objetos de firmamento noturno, os mundos revelam muitos proveitos e usos, do mundo convidado ao intruso. Do ao tudo de todos aos tolos de tudo, aparecem sempre os baús de escuros confusos. De lá se tira de tudo: dos poucos que riem, aos choros de muitos. Tira-se tudo até que o nada iluda: um espelho sozinho ao fundo te deixa de frente pro mundo.

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