Depois de uma longa caminhada, com murais de fotos e filmes, e cores e cinzas, e curvas e retas, depois de dias e noites, apagadas, insones, depois de tudo e de todos, fica esse gosto estranho na boca. Um gosto de não sei o quê que, seja lá o que for, já se foi. Um gosto de já se foi, quando seria melhor se continuasse sendo, sei lá, do mesmo jeito que tinha sido. Depois de tudo isso que vimos pelo caminho, o que sobra para nós são, tão somente, as coisas que podemos carregar com as forças e fraquezas que nos restam.
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