Todos os anos, os mesmos meses, os mesmos dias, as mesmas horas. As mesmas frases, da boca pra fora. Os mesmos gestos, como os de agora. Os mesmos vícios, tudo igual. Todos iguais, cada qual é o tal. Todos os anos, um “olá” e um “tchau”.
Todas as ruas levam ao centro, todo afluente flui ao vento. Todo veneno tem seu antídoto, todo humano mata seu ídolo. Toda paixão se esclarece, todo amor um dia esmorece. Toda flor tem sua cor, todo bem querer carrega sua dor.
Tudo o que temos, pensamos que temos. Mas não temos nada além do que sentimos, ou fazemos. É o preço dos dias que temos aqui: ser o que somos, parar ou seguir. Pra frente ou pra trás entre os meios e fins.
Todas as ruas levam ao centro, todo afluente flui ao vento. Todo veneno tem seu antídoto, todo humano mata seu ídolo. Toda paixão se esclarece, todo amor um dia esmorece. Toda flor tem sua cor, todo bem querer carrega sua dor.
Tudo o que temos, pensamos que temos. Mas não temos nada além do que sentimos, ou fazemos. É o preço dos dias que temos aqui: ser o que somos, parar ou seguir. Pra frente ou pra trás entre os meios e fins.