Os limites colocados adiante, são apenas colocados. Eles não estão lá. Mas estão. Estão para testar até onde vai, qual o limite. Testar de onde vem, se vem de lá, de dentro, de fundo. Testar que tipo é, se é do tipo que faz tipo, ou se é puro. Puro.
Os limites vistos adiante, são apenas vistos. Não são sentidos. Não podem ser sentidos se o sentido diz que sentido deve ser seguido. E não podem ser maiores, se a vontade é maior. E nada é maior do que a vontade que flui do lado esquerdo.
Os limites ditos adiante, são apenas ditos. Já ficaram para trás assim que foram ditos, porque já não estão mais dentro, foram embora nas palavras. Foram embora no sopro, no cheiro, no abraço, no beijo. No respeitoso silêncio do vento.
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