O fim, que tanto justifica o meio, no fim não faz jus ao esforço empreendido, porque este foi pouco, quase nada. E, no fim, o meio e o fim são apenas o quase nada: tempo perdido, engano impossível, paciência esgotada. E o fio da meada permanece escondido entre os restos de tudo, pouco que seja, seja lá o que for. E nem saudade desperta...
E segue a vida, segue o seco, segue a rotina seu caminho imutável. Tão cheio de tantas coisas iguais, que o saco mais que se enche: estoura pelos motivos banais que somente as rotinas produzem. E ninguém, no segundo de vácuo, logo após o estouro, é capaz de ouvir a mensagem que o coração silencia: o desdém é o algoz de qualquer paciência...
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