Entender os vivos é estudar os mortos, porque os mortos deixam suas marcas para a vida que continua. Deixam linhas, entrelinhas, passos, anotações. Deixam pegadas, linguagens, recordações. Deixam tudo o que é preciso para que o fluxo continue, ligando o visível ao invisível, ensinando que a morte não interrompe o curso de nada, apenas transforma o Todo.
Entender o passado é corrigir o presente fazendo tudo diferente. Exatamente como acertar a lição seguindo o exemplo, como ensinaram na escola, nos tempos em que as distrações não eram tantas. No tempo em que muitas distrações de hoje ainda não se disfarçavam de responsabilidades. Entender o passado é enxergar que nem tudo, hoje, é realmente necessário.
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