sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Bonitinha

A beleza de tudo o que existe não está contida nas formas ou cores. Nem nas luzes ou sombras. Muito menos nos sentidos da visão, do olfato, da audição ou do tato. A beleza de tudo o que existe se esconde, feito coisa rara. Brinca de esconde-esconde, mas querendo ser encontrada. Como criança escondida atrás da porta. Corre pra lá e pra cá, pra no fim ser mais feliz nos braços de alguém.

A beleza de tudo o que existe não reside no trabalho sem amor, nem no beijo sem carinho, muito menos no abraço fingido. Ela só aparece quando encontra seu conforto nos sentimentos verdadeiros. Como a criança nos braços dos pais, que faz valer a imensidão das saudades contida nos mínimos minutos. A beleza de tudo o que existe não se mostra aos defeitos: reside nas qualidades.

E a beleza de tudo o que existe está por aí, para quem quiser vê-la.

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