Nem tudo o que é desconhecido precisa ser temido, ou evitado, apesar do
instinto do medo tentar, de várias formas, distorcer o fato de que sim, o
novo pode ser encarado de frente, com toda a coragem. Porque
simplesmente nada acontece à toa, sem ter sido muito bem pensado, antes
de aparecer no caminho. É preciso muito cuidado, porque dar ouvidos ao
medo só traz alívio naquele momento. E é o depois que realmente importa.
Pode ser que o que acontece fora dos planos de agora simplesmente faça
parte de um plano de antes, do qual a lembrança é tão vaga, que está
quase esquecido. É preciso ter cuidado com interrupções abruptas, porque
podem ser desnecessárias, como são desnecessárias palavras depois de um
ponto final. No fim das contas o desconhecido pode ser simplesmente
algo a ser reconhecido como o elo que vai religar o que se rompeu algum
dia.
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