A gente demonstra tanta solidão, a gente demonstra tantos monstros, a gente se finge de morto, faz beicinho e pede a bola de volta. A gente demonstra tanta coisa, e está tudo sempre por um fio. O fio da navalha, o fio elétrico, o fio etéreo. Estamos no éter. Estamos na droga, que se transforma no que quiser para encontrar seu hospedeiro. É a conversa no boteco, é o cigarro que acende, é tudo que nos faz tão bem, fazendo mal.
Mas é aqui que estamos, é aqui que vivemos. É aqui que nascemos na carne, e morremos dela. Ainda. Mas a gente faz um drama imenso, a gente faz tudo de um pouco. E reclama, se debate, feito peixe fora d’água, num processo cheio de vais e vens. A gente se expressa. E se apressa, não tem essa. A gente se apressa. Corre daqui pra lá, e de lá pra outro lado, pra no fim tentar dizer o indizível: que a gente é isso mesmo, isso que toda gente vê.
Mas é aqui que estamos, é aqui que vivemos. É aqui que nascemos na carne, e morremos dela. Ainda. Mas a gente faz um drama imenso, a gente faz tudo de um pouco. E reclama, se debate, feito peixe fora d’água, num processo cheio de vais e vens. A gente se expressa. E se apressa, não tem essa. A gente se apressa. Corre daqui pra lá, e de lá pra outro lado, pra no fim tentar dizer o indizível: que a gente é isso mesmo, isso que toda gente vê.
Nenhum comentário:
Postar um comentário