Cantam as cordas, dançam os baixos, gritam os altos. Quando o silêncio agride mais do que o grito agudo, ou o grunhido contido, é hora do tiro, hora do salto. A rápida saída dessa saída abstrata de ausência que silencia a própria vida. Hora de rever o que foi visto desde o início.
Bambam as cordas, tropeçam os passos, corre o palhaço, morto de cansaço. O nariz na mão, a estampa sem pompa, o sorriso apagado. Apaga o picadeiro, desarma a balaustrada. É sempre bom o começo da estrada, mas cansam os buracos da paisagem.
A euforia da viagem favorece o viajante, quanto mais atrás, mais adiante. Vai e vem na onda do vento, brisa, fúria, dispersão. Vivemos suspensos nas certezas da lição. Vamos que vamos que a esperança não cai, não. Morre o palhaço e a palhaçada, mas não morre a encenação.
Bambam as cordas, tropeçam os passos, corre o palhaço, morto de cansaço. O nariz na mão, a estampa sem pompa, o sorriso apagado. Apaga o picadeiro, desarma a balaustrada. É sempre bom o começo da estrada, mas cansam os buracos da paisagem.
A euforia da viagem favorece o viajante, quanto mais atrás, mais adiante. Vai e vem na onda do vento, brisa, fúria, dispersão. Vivemos suspensos nas certezas da lição. Vamos que vamos que a esperança não cai, não. Morre o palhaço e a palhaçada, mas não morre a encenação.
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