Toda crueldade se disfarça de excitação e indiferença e isso nem faz diferença, porque depois do clímax tudo torna-se igual e desinteressante nessa jornada curta de todos nós.
Nossos passos de formiga denunciam nossas direções, porque pisamos sobre as pegadas de antes, sem perceber, com nossos olhos fixos no horizonte, desatentos ao chão que nos sustenta.
Os detalhes vão e vêm, tão pequenos diante de nossa grandeza, tão essenciais para nossa ignorância. Vão passando, tão claros e disponíveis, que só os notamos muito, muito depois.
Mas são eles, os detalhes, que fazem a diferença quando ressurgem na memória, em nossos raros momentos de reflexão. E são eles que nos contam as histórias em nossas estórias.
Então nos tornamos a chapeuzinho, borrando as calças de medo de um lobo que nada mais é do que o medo que temos de saber que os dentes cravados em nossas vidas são os nossos, não de outros.
Nossos passos de formiga denunciam nossas direções, porque pisamos sobre as pegadas de antes, sem perceber, com nossos olhos fixos no horizonte, desatentos ao chão que nos sustenta.
Os detalhes vão e vêm, tão pequenos diante de nossa grandeza, tão essenciais para nossa ignorância. Vão passando, tão claros e disponíveis, que só os notamos muito, muito depois.
Mas são eles, os detalhes, que fazem a diferença quando ressurgem na memória, em nossos raros momentos de reflexão. E são eles que nos contam as histórias em nossas estórias.
Então nos tornamos a chapeuzinho, borrando as calças de medo de um lobo que nada mais é do que o medo que temos de saber que os dentes cravados em nossas vidas são os nossos, não de outros.
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