Pouco importa se vivemos pouco. Vivemos apenas o tempo que temos que viver. E depois morremos. E sentimos medo, um medo irracional das palavras que inventamos para descrever as mudanças que sofremos. Pouco importa o que dizemos, porque nossas palavras mal traduzem nossa ignorância: dizem apenas o que sabemos. E isso é muito pouco, por mais que pensemos que seja muito. É quase nada. É nada além do que somos por dentro, em forma de palavras.
Muito importa se vivemos muito. Porque então aproveitamos bem o tempo que mal percebemos passar. E passamos a perceber que o futuro é agora, porque sem agora não existe futuro, somente passado. E paramos de morrer de medo de conjugar os verbos nos tempos corretos, com as pessoas certas, no singular ou no plural. Matamos o medo e vivemos o tempo no tempo exato, da forma que ele realmente passa, sem passar mal pelos que ficam ou ficar mal pelos que passam.
Muito importa se vivemos muito. Porque então aproveitamos bem o tempo que mal percebemos passar. E passamos a perceber que o futuro é agora, porque sem agora não existe futuro, somente passado. E paramos de morrer de medo de conjugar os verbos nos tempos corretos, com as pessoas certas, no singular ou no plural. Matamos o medo e vivemos o tempo no tempo exato, da forma que ele realmente passa, sem passar mal pelos que ficam ou ficar mal pelos que passam.
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