O hoje é mais um caminho de ida nas voltas que damos em volta dos anos que vivemos ou deixamos escapar. O que escolhemos durante o intervalo entre o antes e o depois define o que será da próxima volta: se vai ou se volta, se é papo ou história. No fim, sem fim, tudo depende apenas de nós. Pode ser que isso seja um perigo, mas há perigo em tudo no mundo para os cegos, surdos e mudos que nos tornamos quando viramos adultos.
O hoje é o único caminho que pode nos levar à saída, à escada de incêndio, à porta de emergência. O hoje é o que emerge dos dias que se foram, dos dias em que fomos, de onde relutamos em voltar. Mas é preciso voltar, e ir em frente, e caminhar. Encontrar à nossa frente o que perdemos lá atrás. Viver e reviver, e o cansaço, ignorar. Porque o hoje, de repente, pode não ser mais a véspera do amanhã, como sempre planejamos, mas nunca vivemos.
O hoje é o único caminho que pode nos levar à saída, à escada de incêndio, à porta de emergência. O hoje é o que emerge dos dias que se foram, dos dias em que fomos, de onde relutamos em voltar. Mas é preciso voltar, e ir em frente, e caminhar. Encontrar à nossa frente o que perdemos lá atrás. Viver e reviver, e o cansaço, ignorar. Porque o hoje, de repente, pode não ser mais a véspera do amanhã, como sempre planejamos, mas nunca vivemos.
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